ondamarela

Ressonâncias

Este ano a ondamarela está a trabalhar em Esposende, para o Ressonâncias, do PARTIS & Art for Change – Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação La Caixa. A convite da incrível Rio Neiva, estamos a começar um trabalho com estudantes da escola secundária Henrique Medina, que nos vai levar pelos caminhos da água (das águas) da região e da conscencialização para o som, para o ambiente, para o entorno.
Está a ser muito fixe!

 

ENSEMBLE – Voices in harmony for minds in balance

Em 2025 voltaremos a lugares onde fomos felizes, em projectos muito bonitos. Voltaremos a trabalhar com o Tim Steiner, com o Reece Delia, em Malta e em Espanha e acerca da saúde mental. O que poderíamos pedir mais? Sigam este projecto europeu, vai valer a pena!

Mais informações aqui.

 

Excentricidade – Moreira de Cónegos

Não podíamos começar 2025 de melhor maneira!
Este sábado, dia 4 de janeiro, junta-te a nós e à comunidade de Moreira de Couros!
“Olhei para os pés (para ver onde estava)” é o espectáculo co-criado com estas pessoas, neste lugar.
Apareçam! Sábado, dia 4 de janeiro, pelas 21h30, no Centro Paroquial de Moreira de Cónegos.

Workshop no Luxemburgo

Passámos os últimos dias a dinamizar “Participation Projects and Workshop Technics” no Luxemburgo para a mui nobre ASTM Luxembourg
Foi tão bom!

https://youtube.com/shorts/cE8aI9O8dV0?si=oy9IhidWTYzggnvx

Merci, ASTM Luxembourg!
Muer gëtt et méi. 💛

 

 

Liberdade, Memória e Arte

Em Sever do Vouga apresentámos “Liberdade, Memória e Arte”, uma performance criada com a população local, no âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. A partir de uma reflexão muito interessante acerca do específico e do genérico das questões da Liberdade, no presente e no passado. Público e participantes foram convidados a desejar futuros para si e para todos. Foi muito intenso e muito especial, mais uma vez, estar em Sever do Vouga com esta gente tão bonita.
Como memória destes dias incríveis, deixamos um poema pungente, criado para o espectáculo pela Lurdes.

Sempre a água
Sempre a água me cantou nas telhas
Habito onde suas bicas
As suas bocas jorram
As palavras que no cântaro a noite recolhe
E bebe com agrado
Sabem a terra por serem minhas
Não sou daqui e não vos devo nada
Ninguém poderá negar a evidência de ser chama
Ou água,
Fluir em lugar de ser pedra
Perdoai-me a transparência
Maria de Lurdes Costa

 

Obrigado a todos, e também à nossa Patrícia Costa e ao nosso Miguel Ramos, pelo seu talento e contributo sempre cheio de amor e garra.

Mapas – Torres Vedras

A ondamarela esteve mais uma vez no cartaz do MAPAS – Torres Vedras, desta vez a desenvolver uma criação com a Sociedade Filarmónica Ermegeirense e o incrível Gabinete de Apoio à Deficiência Visual. Tivemos ainda a participação de um grupo de pessoas “avulso” que se juntou a nós e levou a performance para um sítio completamente louco. Foi o projecto “Corrente D’ar” que se apresentou nos passados dia 1 e 3 de Novembro, com direcção do Ricardo Baptista e do Artur Carvalho. Também foi a primeira vez que tivemos patinadores em grande destaque, numa performance nossa. Deixámos Torres Vedras mais uma vez com o coração quentinho! Obrigado a todos!

Keroxen 2024

A ondamarela passou a última semana em Tenerife, nas ilhas Canárias, numa residência artística para o incrível Festival Keroxen. Trabalhando com um grupo incrível de pessoas da Funcasor, do Conservatório e que se juntaram a nós numa Open Call, criámos uma performance que falou da ilha, das pessoas, do som, dos desníveis, do abrirmos portas e deixarmos entrar!
Obrigado ao festival pelo maravilhoso convite, obrigado a todos os amigos que fizémos, pela aprendizagem, pela entrega, pelo amor.

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por KEROXEN (@keroxen)

Nuvem de Futuro

A ondamarela dinamizou, para o Festival Vapor, no Entroncamento, a performance “Nuvem de Futuro”, com cerca de 3 dezenas de pessoas de todas as idades, desta cidade. A partir da ideia de “Fantasiar o Futuro”, discutiram-se fenómenos, dúvidas e certezas, perguntas e mitos. Também se discutiu a cidade, as suas características, necessidades, as vontades dos seus habitantes de agora e de há muito. Na fase de construção participaram ainda as crianças das “Férias Desportivas”, que criaram notícias do futuro e a base musical para um dos temas.

 

A nuvem, a indefinição, o “será que…”, o “talvez”, com o mote do Desassossego de Fernando Pessoa, foram o esteio de toda a performance, que se apresentou no derradeiro dia do Festival, 29, ao longo do recinto do Festival, mas terminando no Palco Telheiro.  Um processo muito bonito, de grande aprendizagem, com um grupo espantoso de pessoas. Obrigado a todos.

Névoa ou Nuvem? Subia da terra ou descia do céu? Não se sabia. Era mais como uma doença do ar que uma descida ou uma emanação. Por vezes, parecia mais uma doença dos olhos do que uma realidade da natureza.

Fosse o que fosse, ia por toda a paisagem uma inquietação turva, feita de esquecimento e de atenuação. Era como se o silêncio do sol tomasse para seu um corpo imperfeito. Dir-se-ia que ia acontecer qualquer coisa e que por toda a parte havia uma intuição pela qual o visível se velava. Era difícil dizer se o céu tinha nuvens ou antes névoa, era um torpor baço, um acinzentamento imponderavelmente amarelado, salvo onde se esboroava em cor de rosa falso ou onde estagnava azulescendo, mas aí também não se distinguia se era o céu que se revelava, se era outro azul que o encobria.

Nada era definido, nem indefinido. Por isso apetecia chamar nuvem à névoa por ela não parecer névoa ou perguntar se era névoa ou nuvem por nada se perceber do que era.

Bernardo Soares (Fernando Pessoa) Livro do Desassossego

 

 

Fotos de João Roldão

O Património São As Pessoas

A ondamarela desenvolve, desde Maio, um programa de celebração do primeiro aniversário da classificação de Couros a Património Mundial, em Guimarães. Iniciado com oficinas em escolas do 1º ciclo, este programa culmina agora entre 19 e 22 de Setembro, com performances, conversas, percursos. Este ciclo cultural e artístico com o envolvimento de diferentes pessoas de Guimarães, com especial incidência na população de Couros, partiu de uma reflexão conjunta acerca do pensamento do historiador Simon Thurley, que diz:
O que é que define o património?
As pessoas. Há dois erros comuns no que diz respeito ao património. O primeiro é pensar que é sobre edifícios – é sobre as pessoas e o que elas investem nos tijolos. O segundo é pensar que é sobre o passado – é sobre o futuro, o que ficará depois de nós desaparecermos.

19 de Setembro, quinta-feira,21:30, no Largo do Trovador

Apresentação da Performance co-criada com a população

20 de Setembro, sexta-feira , 14:00, Pousada da Juventude

Conversa Descomplicada com Ricardo Rodrigues (CMG) e Rui Vítor Costa (Muralha)

20 de Setembro, sexta-feira, 18:30

Percurso Performativo “Meio Caminho”

Ponto de encontro: Alameda de S. Dâmaso (procura a “menina” do chafariz, estaremos lá à tua espera)

Limite de participantes por edição: 20 pessoas

21 de Setembro, sábado , 14:30, Bar da Ramada

Conversa Descomplicada com Catarina Braga (artista visual), Carlos A Correia (Outra Voz)

21 de Setembro, sábado, 18:30

Percurso Performativo “Meio Caminho”
Ponto de encontro: Alameda de S. Dâmaso (procura a “menina” do chafariz, estaremos lá à tua espera)
Limite de participantes por edição: 20 pessoas

22 de Setembro, domingo, 11:00

Percurso Performativo “Meio Caminho”
Ponto de encontro: Alameda de S. Dâmaso (procura a “menina” do chafariz, estaremos lá à tua espera)
Limite de participantes por edição: 20 pessoas
Foto: Luís Barbosa

mais publicações